domingo, 31 de agosto de 2014

A ganância dos ungidos abnegados. Ou: Marina, a milionária


Confesso ao leitor: não sou uma pessoa incrível. Ao menos não quando sou obrigado a me comparar com seres fantásticos que habitam nossa esquerda política. Sou acusado – com razão – de ser um liberal e, portanto, um ser individualista e até, cruzes!, ganancioso. Mea culpa. Penso no meu bem-estar e no de minha família antes de pensar na situação do pobre garoto acriano que desconheço, quiçá no menino miserável indiano ou nas baleias em risco de extinção.

Sim, é verdade que luto com afinco para tentar melhorar o Brasil, que me esforço para apresentar uma alternativa liberal, uma agenda de reformas que, estou certo, ajudariam milhões de brasileiros. Esse blog, com vários textos diários, inclusive nos fins de semana, prova isso. Mas não tenho a pretensão de “salvar o mundo” ou de criar “um mundo melhor”, daqueles totalmente revolucionados em que a maldade, o preconceito e a pobreza não mais existem, um mundo igualitário como o paraíso socialista. Tenho metas mais modestas.

E Deus sabe que, apesar de minha ganância por querer melhorar também a minha vida e a de minha família, já aceitei fazer inúmeras palestras gratuitas Brasil afora. A causa liberal foi, nesses vários casos, colocada acima dos meus próprios interesses imediatos ou pecuniários. A troca do carro pode esperar. Aquela viagem prometida fica para depois. Há muito em jogo. O futuro de minha filha corre perigo em um país cuja democracia está ameaçada. E por aí vai minha racionalização.

Fiz todo esse arrazoado para chegar à notícia que estampa a capa da Folha hoje: Marina ganhou R$ 1,6 milhão com palestras em três anos. O mistério está desfeito. Ninguém sabia como ela se sustentava direito. Está explicado, ainda que parcialmente, pois os nomes das empresas e o cachê por palestra não foram relevados. Podemos inferir que cobra mais de R$ 20 mil por palestra, pois foram 72 no total, segundo a reportagem:

Em pouco mais de três anos, Marina diz que assinou 65 contratos e fez 72 palestras remuneradas. Ela se recusa a identificar os nomes das empresas e das entidades que pagaram para ouvi-la, alegando que os contratos têm cláusulas de confidencialidade.

No ano passado, a própria Marina pediu a entidades que a tinham contratado para não divulgar seu cachê, como a Folha informou em outubro.

Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, que também cobram por palestras desde que deixaram o cargo, mantêm igualmente em segredo os valores que recebem e a identidade dos clientes.

O faturamento bruto da empresa de Marina lhe rendeu, em média, R$ 41 mil mensais. O valor é mais que o dobro dos R$ 16,5 mil que ela recebia como senadora no fim de seu mandato, em 2010.

Diante dos valores cobrados por Lula, que chegam às centenas de milhares por uma mísera palestra, até que Marina é mais comedida. Talvez porque ela ainda não foi presidente. Mas é realmente impressionante como a esquerda ungida e abnegada, que só pensa nos pobres e em salvar o mundo, do café da manhã à hora de dormir, fatura alto.

Alguém mais cético poderia até suspeitar de… ganância! Mas não é nada disso. É que até um revolucionário altruísta precisa sobreviver, como outro especialista em palestras justificou. Falo de Pimentel, candidato ao governo de Minas Gerais pelo PT, que arrecadou R$ 2 milhões em “palestras” que ninguém viu. Ei, quem luta tanto pelos mais pobres tem direito a um pouco de conforto, não é mesmo?

Marina, associada pelo eleitor aos mais pobres, ainda que financiada pela bilionária herdeira do Itaú e o bilionário dono da Natura, também precisava se sustentar nesse período longe do governo. Sim, é verdade que seu marido ganhava bem no governo petista do Acre. Mas ela é uma mulher moderna e independente, e tem direito à sua própria remuneração. Pouco mais de R$ 40 mil mensais, porque ninguém é de ferro, e todos temos obrigações no cotidiano.

Thomas Sowell diz que não compreende por que é ganância querer preservar o próprio dinheiro, mas não é ganância desejar avançar sobre o dinheiro dos outros, como propõem todos os políticos de esquerda. Sowell pode ser muito inteligente, mas não entendeu o mundo direito. Ganância não tem nada a ver com o acúmulo desenfreado de riqueza; mas sim com a postura ideológica.

Se o sujeito cobra milhares de reais só para uma rápida palestra, se faz consultorias milionárias, se importa tecido do Egito ou demanda jatinho particular para sua locomoção, como faz Lula, mas preserva um discurso em prol dos pobres, pregando mais estado que, por ironia, vai ter de cobrar mais impostos que punem os pobres, ele é um ungido abnegado.


Agora, se o sujeito faz palestras gratuitas, fica na fila para pegar um voo na classe econômica e mantém seu carro ano 2007 com mais de 80 mil quilômetros rodados, mas adota um discurso liberal que prega menos concentração de poder no estado, então claro que ele é um ganancioso egoísta, lacaio do capital, que só pensa em ficar rico. Entendeu, Sowell?

Acende-se na escuridão do caos a lanterna da esperança! Repito!

Por Gen Bda Paulo Chagas

Caros amigos

O caos, como já previam os mais atentos, nos deve livrar da onda socialista que assola a América Latina, desde a criação do Foro de São Paulo. Assim tem sido ao longo da história, a contar de 1917, quando a "revolução" implantou o comunismo na Rússia. Lá, a fome, a miséria e a escravidão chegaram logo, mas o caos só atingiu a todos, de forma insustentável, setenta anos após.

Os socialistas chegam enganando quase todo mundo e conquistam o poder, normalmente, de forma revolucionária, pela força das armas e da ilusão de uma massa de excluídos, e, eventualmente, pelo voto, principalmente, desse mesmo grupo de eleitores e de alguns oportunistas que se julgam espertos.

Eles têm conseguido este intento em países onde a classe política não representa nada além de seus próprios interesses, tendo a demagogia e a corrupção como instrumentos de convencimento e de trabalho, respectivamente, já que a retórica socialista soa aos ouvidos dos explorados como tábuas de salvação, quando, na realidade, são as grades da escravidão física e mental de toda a Nação!

Para chegarem ao poder, eles estimulam a inveja e fomentam a luta de classes, culpando, particularmente, a classe média pela miséria que assola a massa, quando, de fato, ela representa o que todos deveriam almejar.

Iludem os excluídos com a falácia do "estado provedor", o que, em última análise, não passa de estímulo à inépcia, à inação, à estagnação, à falta de brios e à vagabundagem travestida de desambição.

Sub-repticiamente, seus líderes fazem crer aos desavisados que a propriedade privada, ou a palavra "meu", deve ser excluída das mentes e do vocabulário das pessoas, quando na realidade o que querem implementar é a máxima do "o que é meu é meu, mas o que é teu e deles é nosso"!

Em todos os lugares onde isto foi implantado, enquanto durou, gerou miséria, estagnação, morte e escravidão e perdurou até que a ameaça do caos ou o próprio caos se instalasse de forma irremediável.

Nós, apesar de tudo, estamos com sorte, pois o caos está a ser estabelecido antes que o sistema seja definitivamente implantado, o que nos dá a esperança de uma mudança de atitude da "massa", haja vista a impossibilidade de o governo assegurar a manutenção da compra de votos pelo "estômago".

Os sintomas e indícios do caos estão aí, à disposição de quem quiser ver, afinal, o "socialismo dura enquanto durar o dinheiro dos outros" e este, parece, está acabando!

Em rápido passeio pela situação geral, pode-se constatar que a economia, entregue aos corruPTos e a seus projetos mirabolantes, falsos e superfaturados, só teve como consequências a valorização da fraude e da delinquência e o enriquecimento ilícito da nomenclatura.

A agricultura, graças ao latifúndio e ao agronegócio, apesar da logística catastrófica e do esforço do MST e da FUNAI para levar o nível da produção de volta ao tempo colonial, é o único setor a apresentar-se positivamente, ainda que pouco acima do zero.

As condições objetivas para levar a massa ignorante a apoiar o golpe socialista estão indo por águas abaixo, acendendo na escuridão do caos a lanterna da esperança.



A quem ela pensa que engana?

Por Arthur Chagas Diniz
Nenhuma das soluções ‘encontradas’ por Dilma Rousseff para equilibrar as contas das estatais e diminuir o impacto do preço dos produtos administrados sobre a inflação tem remotas possibilidades de dar certo.

Ao invés de buscar as causas que geram a inflação de custos, a gerentona busca ocultar o sol com a peneira. Agora é a hora de reajuste de contas de luz e força, artificialmente rebaixadas 6 meses atrás.

Não adianta tergiversar. Petistas, como é o caso de D. Dilma, têm a ilusão de que só eles são espertos; os outros, tapados; na melhor hipótese, burros. Os brasileiros já perceberam que a gerentona imagina que tudo é “ato de vontade” e de cara feia, da qual ela usa e abusa. Nem sempre conscientemente.


Fonte: Alerta Total


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Arthur Chagas Diniz é Vice Presidente do Instituto Liberal.

Rumo a “reservas indígenas autônomas e armadas” no Brasil?

Por Luis Dufaur

O cineasta James Cameron com índios num Foro de Sustentabilidade da Amazônia, 2009.  Há tempos ONGs transnacionais planetárias querem por a mão na Amazônia.  Na foto com a bandeira do Estado de Amazonas.
O cineasta James Cameron com índios num Foro de Sustentabilidade da Amazônia, 2009. Há tempos ONGs transnacionais planetárias querem por a mão na Amazônia. Na foto com a bandeira do Estado de Amazonas.
Um grupo de ONGs internacionais publicou relatório que é um exemplo de enganação do público especialmente das cidades.

Segundo pesquisadores da WRI (World Resources Institute) e do RRI (Rights and Resources Initiative) índios e povos tradicionais estariam salvando o planeta da emissão de 37,7 bilhões de toneladas de carbono em todo o mundo, segundo noticiou a “Folha de S.Paulo” (24.7.2014).

É o volume calculado caso fosse queimada a biomassa das florestas em que vivem os indígenas. Segundo essa suposição, o CO2 lançado ao ar superaria as emissões feitas pelos veículos durante 29 anos na terra toda.

O levantamento usa dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e foi feito em 2013.

A Amazônia brasileira seria um exemplo. Notadamente as reservas indígenas protegidas com zelo radical pelo governo; pela militância ideológica e nem sempre clara e desinteresseira de ONGs, e pela teologia comuno-progressista de organismos telecomandados pela CNBB.

Em relação a esse “império do bem” verde extremista, o “império do mal” dos brasileiros que produzem e alimentam o País e o mundo comete o “crime” ecológico de desmatar 11 vezes mais.

Os índios teriam sido mais eficazes contra o desmatamento que qualquer outro grupo humano, defende o tendencioso relatório. Esse pede vigiar os inimigos do planeta – os agricultores – dentro ou fora de unidades de conservação.

Pede até que os indígenas adquiram autonomia para governar suas reservas e até de “contratar guardas”.

Armados e atiçados por militantes da neoreligião comuno-ecológico amanhã poderão transformar essas “autonomias” em territórios relutantes a qualquer influencia central.

Poderiam aparecer Autonomias, como a palestina no Oriente Médio.

Com algum pretexto étnico poderão se assimilar às “Repúblicas Populares” de Donetsk ou Lugansk na Ucrânia, ou instituir até algum “califado” religioso-cultural – melhor poderíamos criar o neologismo “gurusado” — armado por ONGs, CIMI, ou quiçá uma potência estrangeira que cobice a Amazônia como a Rússia, a China, ou outra.

“Quando esses povos têm autorização para criar suas próprias regras e tomar decisões sobre gestão de recursos naturais, são capazes de atingir uma boa governança com bons resultados ambientais”, sofismou Jenny Springer, diretora de programas globais da RRI. Basta ver o que fizeram antes do dia abençoado em que os primeiros portugueses e evangelizadores desceram em nossas praias.

Índios com aliados no Acampamento Terra Livre, Brasília, Maio de 2009. Brasil está na mira da neoreligião comunista 'verde'.
Índios com aliados no Acampamento Terra Livre, Brasília, Maio de 2009. 
Brasil está na mira da neoreligião comunista 'verde'.
O Brasil é citado no relatório como um promissor exemplo, porque 31% das terras indígenas são ricas em florestas, e portanto em CO2.

Dessa maneira teríamos regiões brasileiras deslocadas do rumo do País e obedecendo a critérios concebidos em abstratos laboratórios ecológicos planetários.

Poderiam aparecer milícias “verdes” ou “comuno-progressistas” prestes a reprimir qualquer incursão de brasileiros “maus”, “brancos”, “produtores”, “trabalhadores” e outros adjetivos que no linguajar ambientalista tem conotação negativa.

E a verdade da história?

1) O CO2 é o gás da vida, liberá-lo em processos naturais, como os ligados à expansão do agronegócio, é benéfico, e até muito benéfico. A este respeito nós publicamos no nosso blog inúmeras e esmagadoras demonstrações científicas.

2) Se por absurdo o CO2 fosse maléfico, os grandes premiados deveriam ser os agricultores e não os índios, pois as plantações, sobre tudo em fase de desenvolvimento, são as grandes devoradoras de CO2. Também no nosso blog o leitor poderá se saciar lendo testemunhos científicos ou técnicos altamente especializados sobre essa realidade.

Mas a ideologia ambientalista radical não quer saber de verdades.

“É uma oportunidade de ouro para lidar com a mudança climática”, diz Andrew White, presidente do Rights and Resources Group.

White finge ignorar o crescente reconhecimento científico de que não está havendo a tal “mudança climática” global. Também não liga para o desvendamento de que os dados sobre o “aquecimento global” foram pura e simplesmente fraudados.

E White é um dos autores do referido estudo que por sinal leva o título de “Assegurando Direitos, Combatendo a Mudança do Clima”. Suas estapafúrdias teorias ideológicas foram publicadas por “Valor econômico” um jornal que deveria auxiliar aos agentes econômicos do Brasil, e não lhes oferecer cascas de banana ‘verde’. 


Caros amigos

Por Gen Bda Paulo Chagas

A Nação brasileira tem sido vítima de uma inteligente estratégia de construção de um pensamento hegemônico, batizado de “politicamente correto”. A partir da escola e da mídia, ela invade nossos lares, buscando intimidar-nos e acovardar-nos, rotulando de retrógrados e maçantes todos aqueles que, ao não se permitirem a contaminação, insistem em contrapor-se ao processo.

Trata-se da criação e da difusão de interpretações uniformes e convenientes de idéias e fatos, fazendo com que as pessoas aceitem como corretas apenas as versões apresentadas pelos que têm o cinismo e o poder para disseminá-las. É a massificação do conhecimento, de forma a tornar mais cômodo pensar como querem seus ativistas, porque este passa a ser o “pensamento de todos”.

Contrapor-se a uma mentira convenientemente plantada, procurar e comprovar a verdade, mesmo que ela esteja saltando aos nossos olhos e gritando à nossa consciência, deve tornar-se tarefa cansativa, infrutífera e enfadonha, de forma a inibir quaisquer iniciativas ou manifestações de desagrado ou desacordo, e, ao mesmo tempo, valorizar esfarrapadas, mas “simpáticas”, falsidades em detrimento da “desagradável” realidade.

Fica, assim, mais fácil aderir e render-se à mentira ou à postura recomendada do que impor-se a elas. Passa a ser mais conveniente e socialmente apropriado não ferir a sensibilidade dos mentirosos ou dos hipócritas, porque isto poderá atrair a sanha destruidora dos intelectuais orgânicos, ou seja, dos cretinos encarregados da difusão da versão “politicamente correta”, ou oportunista, dos fatos e das idéias.

Essa estratégia, que aprisiona e inibe sentimentos e manifestações, tem o poder de transformar heróis em bandidos, orgulho em vergonha, triunfo em derrota! Ela tem obrigado à escolha cuidadosa de palavras e meios para descrever a verdade, não por imposição dos bons costumes ou da convivência e da harmonia social, mas para prevenir as retaliações dos encarregados de ridicularizá-la e reprimi-la.

A omissão e o retraimento passaram a ser as atitudes esperadas e, supostamente, recompensadas para os que, mesmo podendo contrapor-se ao discurso e às atitudes do “intelectual coletivo”, com ele convivem em falsa harmonia, “pisando em ovos” para não despertar-lhe a ira.

O próprio Antonio Gramsci, mentor da hegemonia do pensamento, condena esta atitude: “Odeio os indiferentes. Acredito que viver significa tomar partido. [...]. Quem de verdade existe e vive não pode deixar de ser cidadão e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, é covardia!”

É tempo e é preciso, portanto, que os brasileiros de bem e, principalmente, as Instituições Nacionais, constitucionalmente comprometidas com a defesa do Estado e dos fundamentos democráticos, ocupem seus espaços e vençam a indiferença! É preciso reagir, com as armas da liberdade e da verdade, enquanto há tempo, para criar obstáculos à conveniência e à submissão totalitária à uma mentira que nos quer aprisionar a partir das mentes e das consciências, criando instituições e cidadãos abúlicos, parasitas e covardes!



Dilma não participará da série de entrevistas de presidenciáveis no “Jornal da Globo”



(Foto: O Globo)
Dilma: não vou, não (Foto: O Globo)
Depois de aceitar ser entrevistada pelo Jornal Nacional no dia 18 passado, tal como ocorreu com seus principais adversários, a presidente Dilma Rousseff comunicou sexta-feira à Rede Globo que não participará da sequência de entrevistas com candidatos à Presidência que será realizada pelo Jornal da Globo proximamente.


Não por acaso, a decisão foi adotada e comunicada no mesmo dia em que o instituto Datafolha mostra a presidente petista empatada com Marina Silva (PSB) em intenções de voto para o primeiro turno das eleições, a 5 de outubro, e sendo derrotada por ampla margem — dez pontos — em uma projeção de segundo turno, que se realizará a 26 do mesmo mês.

Devaneio

Por Paulo Roberto Gotaç
 
Atenção eleitores: Não se deixem enganar pelas performances midiáticas dos candidatos nos debates e entrevistas.

Só significam o quanto cada um sabe lidar com as câmeras e os microfones, resultado de seus talentos naturais de oratória ou de suas experiências anteriores com o ambiente de comunicação.

Não se iludam também em demasia com as propostas de cada um.

No nosso enlouquecido sistema de representação - aguardando por uma ansiada reforma política - onde a continuidade hereditária e o toma lá da cá é que imperam, elas têm poucas chances de serem implementadas pois invariavelmente esbarrarão em interesses opostos e intransponíveis, dificilmente harmonizados por maiores que sejam as qualidades de liderança dos candidatos.

Em vez disso apelem para uma espécie de misticismo: procurem aproveitar as passagens fugazes dos holofotes pelos olhos dos candidatos e aprendam a ler neles o quanto o desempenho das respectivas falas e apresentações representa o que lhes vai no íntimo de suas almas.

Embora não exista receita para tal, tentem descobrir se o olhar traduz um mero objetivo de escalada de poder a qualquer custo ou se exprimem uma sensibilidade honesta em relação à necessidade de crescimento, à enorme porcentagem da população que não tem acesso a saneamento básico, à triste marca de analfabetismo e às condições melancólicas das emergências públicas, entre outras angústias.

Não é fácil interpretar os olhares mas vale a pena tentar o exercício na certeza que só com essa força interior os vencedores terão chance de mudar os paradigmas da política brasileira e realizar algo de realmente edificante em benefício desse sofrido povo, iniciando um processo de saudável realimentação positiva que deverá durar gerações.

Devaneio utópico?

É provável, mas talvez funcione onde todos os métodos convencionais até agora decepcionaram.


Fonte: Alerta Total
  

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Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.

Datafolha: é ruim para Aécio? É! Mas quem está no poder é o PT. Nesse caso, é pior. E o partido está fazendo tudo errado


O purgante (A Chegada do Khmer Verde)

Por Pericles da Cunha

Meus caros,

O que mais me preocupa neste tsunami deflagrado pela tragédia com Eduardo Campos é o messianismo que a Marina representa em um momento da vida nacional dominado por uma perigosa lassidão moral em que o escândalo do dia faz esquecer os outros e por uma não menos perigosa descrença total com a classe política o que leva a pensar que a saída esteja na escolha de uma figura messiânica com a da Marina para liderar uma democracia direta com a exclusão dos políticos que dominam o parlamento. Agora mesmo José Dirceu cunhou a expressão “Marina é o Lula de saia” porque vê nela a força eleitoral de Lula em 2002 quando a origem humilde de Lula se juntou ao desejo de mudança da maioria dos eleitores. E aposto como a maioria do PT pensa como Dirceu.

O que temo é que não se comanda um país complexo como o nosso sem QUADROS e BASE PARLAMENTAR e a Marina não possuirá os dois e nem tem jogo de cintura para compor as alianças que o José Dirceu montou para o Lula. E nem a Marina tem o carisma e o apoio das FFAA para impor uma democracia direta como a do Chávez, na Venezuela. Resumo: se der Marina vou fazer como aquele sinalizador ferroviário no teste final do curso, em que lhe perguntaram qual o procedimento diante da queda de uma ponte e na iminência da passagem de um trem. "Ligo para a estação por onde passará antes", “não pode, pois o trem já passou”. "Uso a sinalização com bandeiras", "não pode, é noite”. "Recorro à sinalização com lampião", “não pode, não tem querosene”. Ele pensou e respondeu: “Então eu corro em casa para chamar a minha mulher”, “mas o quê ela vai resolver”? "Resolver não vai, mas vai ver uma baita porrada".

(...)
No dia seguinte da eleição já sei o que vou fazer: CHAMAR A MINHA MULHER PARA VER A BAITA PORRADA QUE VAI ACONTECER. Não sei se o Brasil aguentará um purgante como este chamado Marina.



Hangout do Instituto Liberal - Com Marcelo Madureira



Primeiro hangout oficial do Instituto Liberal 
com a ilustre presença do humorista Marcelo Madureira, do Casseta & Planeta
Transmitido ao vivo em 31/08/2014

Pesquisas induzem opinião pública a aceitar vitória eleitoral de Marina – ungida pela Oligarquia globalitária

 
Como de mau costume no Brasil, os meios eletrônicos de comunicação de massa são usados por quem detém a hegemonia real do poder para induzir o eleitorado a acreditar, piamente, em questionáveis pesquisas de opinião (com amostragens ínfimas para um universo de 142 milhões de eleitores) que preparam o terreno para o resultado final que as máfias desejam plantar no sistema eletrônico de votação – inseguro, fraudável e sem chance de contestação. Eis o fenômeno que “consolida”, no imaginário da opinião pública, a provável e surpreendente vitória da Marina Silva para a Presidência da República.

Os estrategistas de Marina já apostam que ele possa liquidar a eleição ainda no primeiro turno. Embora não possam cometer a heresia de admitir publicamente, os estrategistas do PT também trabalham com este mesmo cenário ultrapessimista para eles. Os estrategistas tucanos parecem apalermados diante da “imagem mítica de santa guerreira vitoriosa” que o eleitorado, induzido por lendas urbanas, lorotas virtuais e pesquisas manipuladas, começa a consolidar da viúva política de Eduardo Campos - na verdade a herdeira oportunista da desgraça de um jatinho que caiu do céu para infernizar o cenário político brasileiro.

Desde 16 de dezembro de 2013, este Alerta Total adverte que a Oligarquia Financeira Transnacional e seus tentáculos no Brasil já tinham sacramentado a derrota reeleitoral de Dilma Rousseff e do esquema petralha-peemedebosta. Muitos intelectuais céticos da internet não levaram muita fé na avaliação que era objetivamente comprovável: o mercado financeiro, na hora decisiva, apostaria em qualquer um capaz de destronar o atual esquema do Palácio do Planalto.

O acordo é direto. Não importa quem seja o substituto. Quem se mostrasse mais viável, perto da eleição, para dar continuidade ao eterno modelo neocolonial sobre o Brasil acabaria “ungido” para o poder pelos comandantes globalitários. Na semana que passou Marina Silva já se reuniu com a cúpula mundial do HSBC – um dos braços fortes da oligarquia anglo-americana que controla as finanças e o comércio mundial para receber sua “coroa imperial”. Agora, só um novo “desastre” lhe tira a vitória.

Cenário esquisito


Marina Silva é apresentada midiaticamente como a mais cotada para vencer a eleição que Dilma já tinha perdido de antevéspera, apesar do domínio e do aparelhamento sobre a máquina pública. O problemaço é que a vitória de Marina, na atual conjuntura, se assemelha bastante com as condições que, em 1989, elegeram Fernando Collor de Mello. Como já sabe disto, a “santificada” Marina começa a costurar diabólicos acordos políticos e econômicos para ter a mínima condição de governabilidade.

Quem deve tirar grande proveito disso é outro cabra mais apavorado que os tucanos. Luiz Inácio Lula da Silva espera que a “velha amiga” Marina faça o mesmo que ele fez com o “velho amigo” FHC. Ou seja: não use o imperial poder presidencial para se vingar do esquema antecessor, apoiando a enxurrada de processos judiciais que podem e devem estourar como fruto das operações Porto Seguro, Lava Jato ou qualquer uma que surgir até o afundamento do PTitanic. O PT já se articula nos bastidores para que “consiga sair com um pouco de honra” do governo – conforme o ministro-chefe da Casa Civil, Aloísio Mercadante, tem falado com interlocutores.

O próximo governo pegará um Brasil destroçado em seus fundamentos econômicos. Se quiser sobreviver politicamente, terá de conter a carestia generalizada. Tal fenômeno é resultado não só da especulação ou da voracidade comercial por lucros fáceis. O mal é consequência do autodestrutivo “Custo Brasil”: impostos absurdos, juros elevadíssimos e falta de infraestrutura em um sistema de negócio comandado pela governança do crime organizado, com corrupção, cartelização e cartorialismo. O Brasil não cresce – ao contrário do resto do mundo – por causa deste sistema Capimunista que prefere deixar o País sempre à margem do mundo, e não como protagonista internacional.

Todos perdidos


Procurando Crise Militar?

Os militares receberam pessimamente o parecer do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, favorável a derrubar, na prática, os efeitos da Lei de Anistia de 1979.

Janot deu força à Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 320), ajuizada pelo PSOL, que reclama que, há quatro anos, o Brasil não cumpre a sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos que manda investigar e punir os responsáveis por crimes cometidos na Guerrilha do Araguaia, na década de 70.

Como a nova “presidente eleita pelas pesquisas”, Marina Silva, é inteiramente a favor das investigações e pela flexibilização da Lei de Anistia (Lei 6.683, de 1979), quem procurar tem tudo para achar uma crise militar programada para o próximo governo...

Crise real


Brasil em recessão: o país à espera de Godot. Será que ele usa xale e colares indígenas?