Investidores apostam que escândalos inviabilizam reeleição de Dilma – bem só nas pesquisas manipuladas



Dilma Rousseff só conquista a reeleição pela via milagrosa de uma fraude eletrônica. Seu governo não tem mais credibilidade, embora as pesquisas manipuladas insistam que ela vence no primeiro turno eleitoral com mais de 40% dos votos. Dilma está fatalmente ferida por crimes bilionários comprovados pelas Operações Lava Jato e Porto Seguro, o repique do Mensalão que não puniu o verdadeiro chefão e vários escândalos ainda por brotar na Petrobrás e Eletrobras, junto com problemas a estourarem no Bolsa Família, no Minha Casa, Minha vida e na desorganização da Copa do Mundo.

Só uma vitória da seleção brasileiro no torneio da Fifa poderia aliviar a barra da Presidenta com imagem em desgaste irreversível. Dilma terá muita sorte se a ira de investidores externos, financiando a traição de um PMDB, não lhe impuser um impeachment. Dilma está completamente enrolada com os escândalos mais recentes e escabrosos pelo fato de ter sido “presidenta” do Conselho de Administração da Petrobras quando tudo de errado foi promovido em termos de gestão incompetente e praticamente comprovados indícios de corrupção bilionária. Dilma deverá ser um dos alvos preferenciais de ações individuais criminais a serem movidas por investidores na Justiça de Nova York. Como as cortes dos EUA ainda não estão aparelhadas pelo PT, o resultado deve ser nada favorável à petralhada...

Por escrito, via internet, um investidor de peso da Petrobras descreve perfeitamente o drama de Dilma – que agora é chamada de “traidora” pelos empregados da estatal de economia mista: “Dilma não tem desculpas – a cláusula “put option”, também conhecida com shotgun clause, é ABSOLUTAMENTE o padrão em acordos de acionistas/contratos entre sócios investidores. Mesmo ela sendo uma total neófita, com tantos assessores, 10 conselheiros, e ninguém viu nada?! Ninguém disse nada?!”

O investidor continua a saraivada: “Dilma foi indicada para a Presidência do Conselho da Petrobras em 2003, no início do primeiro governo Lula. Portanto, já tinha se passado três anos presidindo o Conselho da maior empresa da América Latina, e a quinta maior petrolífera de capital aberto do mundo. Nesses três anos, de quantas operações de compra/venda de ativos a Dilma tinha participado? Quantos contratos assinados? TODOS com o shotgun clause onde se compartilhava a sociedade com contrapartes. Ademais, esse contrato de Pasadena, contendo a dita cláusula put option, está com a sua assinatura! Assinou mas não leu?! Tanto é que perderam o litígio na justiça em 2012 e a Petrobras foi obrigada a cumprir o contrato! Por fim, e a explicação que ficou faltando pelos primeiros US$ 360 milhões pagos por 50% de Pasadena, refinaria considerada “obsoleta”? Simplesmente 17x vezes maior que o valor pago pelos belgas de US$42,5 milhões, apenas um ano antes”.

O volúvel e volátil deus do mercado já decidiu que o esquema petralha de poder tem de ir para o inferno, com direito a escalas no purgatório das cadeias para os criminosos que usaram e abusaram da governança do crime organizado no Brasil. O Alerta Total já tinha antecipado que a Oligarquia Financeira Transnacional promoveria a substituição do PT. O problema é quem se habilita para substituir o Partido que desmoralizou a honradez. O governo ainda não acabou, mas sabe que o fim está próximo.

A imagem é tétrica. A Presidenta Dilma Rousseff está na proa do PTitanic, barco que está afundando e com ratos já fugindo dos porões, prontinha para ser empurrada do poder pelos grandes investidores internacionais contrariados e prejudicados, no bolso, pela arrogância, desgovernança, incompetência e corrupção de governo. Dilma será jogada aos tubarões sem direito à boia de salvação reeleitoral.

Seu Presidentro Lula, que sabe não navegar rumo a um Porto Seguro, tende a ser arremessado logo em seguida. A recente Operação Lava Jato, detonando um esquema que movimentou R$ 10 bilhões ilegais, o Rosegate difícil de abafar e os inúmeros escândalos na Petrobras tendem a assassinar as reputações dos maiores e dos menores líderes petistas. O Mensalão, que terminou com ares de impunidade, vai parecer um mero roubo das galinhas dos ovos de ouro.

Batom na cueca

A prisão, ontem, do ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, é fatal para desabar todo o esquema de irregularidades na estatal.

Costa foi pego na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, focada em desmontar uma organização criminosa acusada de lavar nada menos que R$ 10 bilhões.

Pego enquanto tentava destruir documentos, Costa tinha em casa US$ 180 mil em espécie e mais R$ 720 mil bem guardados.

Ligações perigosas

A PF revelou que Costa era ligado ao doleiro Alberto Youssef, também preso na Operação Lava Jato e já condenado no escândalo do Banestado – que promoveu a evasão ao exterior de uns US$ 30 bilhões, na década de 90.

A operação também pegou o doleiro Enivaldo Quadrado, ex-sócio da corretora Bônus-Banval, que foi condenado a “penas alternativas” no processo do Mensalão.

A Lava Jato, agora, deve dar uma limpada em tudo que a petralhada e seus aliados da base amestrada fizeram contra o interesse público.

Mistério da Comissão

Quem levou uma comissão de pelo menos US$ 20 milhões na temerária compra da refinaria Pasadena pela Petrobras?

Os nomes dos beneficiados surgem em uma investigação particular promovida por investidores da Petrobras – que preparam uma ação judicial individualizada, na Justiça de Nova York, contra os diretores e conselheiros da empresa que avalizaram a negociata que gerou um prejuízo de US$ 1 bilhão 180 milhões à petroleira estatal de economia mista – um dos símbolos do capimunismo tupiniquim.

Investidores que sabem dos resultados da tramoia garantem que um personagem levou nada menos que US$ 18 milhões de comissão, e outros US$ 2 milhões foram as migalhas dadas para outro participante das falcatruas.

Lavar é preciso


Troca ou não troca?


A Comissão de Valores Mobiliários investiga, desde janeiro do ano passado, o Pasadenagate, graças a uma denúncia do investidor minoritário da estatal Romano Allegro.

Em dezembro Allegro protestou em assembleia contra a incorporação de parte da subsidiária com sede no exterior Petrobras International Finance Company (Pifco) na controladora, envolvida no escândalo de Pasadena.

O site da CVM – que é reguladora do mercado de capitais no Brasil - informa que o caso está com a Gerência de Orientação aos Investidores desde outubro.

Deu no Pé?

Um dos apadrinhados do reeducando José Dirceu na Petrobras, Nestor Cerveró, agora resolveu dar no pé, quando estoura o “Pasadenagate”?


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